domingo, 20 de novembro de 2016

Circuito Caixa 2016

Olá turma, tudo certinho?

Por aqui cobertas, xarope e muito liquido.

Isso não combina com corrida né? Voltei de Mucugê e o que aconteceu? Acordei já ruim, uma virose chata que achei que ia embora logo. Mas ela veio pra me fazer aprender algumas coisinhas.

Hoje aconteceu o Circuito Caixa e essa prova era minha meta de fazer mais uma prova de 10km esse ano. Como continuava sem melhorar, na entrega do kit tive a possibilidade de mudar a distância e resolvi que era melhor fazer 5km do que quebrar nos 10k.

Continuei tendo febre, na sexta e sábado pela tarde. Ontem a noite senti uma melhora e resolvi que ia pra prova hoje.

Fui e antes da largada a chuva já mostrou que quem iria reinar era ela.

A estrategia de fazer uma prova mais rápida e buscar RP foi por terra logo quando comecei a prova, a resistência começou a cair e a meta que era fazer a prova com Margarida não deu, fiquei mais atrás e resolvi simplesmente completar.

Internamente me questionei, vai terminar por persistência ou por insistência? Vai terminar essa prova por ego ou por vaidade? Resolvi que iria terminar por mim, quem me conhece sabe que não sou de começar algo e desistir.

Na volta a coisa se tornou ainda pior com o vento contra, no 4km a visão ficou turva, mas ficava na duvida se era porque o corpo tava me pedindo para parar ou se era por causa da chuva e quando cheguei perto do Chalezinho, respirei fundo e disse, senão parei até agora, agora é que não paro mesmo, é questão de honra terminar essa corrida.

Lógico que o tempo não foi o pior do ano, mas foi longe do que tinha traçado, bem longe.

A lição foi...respeite o seu corpo, corridas tem muitas, mas se você não tiver saúde, vai ter que ficar mais tempo de molho e menos treinos fará. Enfim lição aprendida. Fiquei com medo de voltar a ter febre, mas até agora tá tudo sob controle.

Em relação a prova, eu esperava mais da organização. Chegamos para retirar o chip e não tinha a faixa da numeração pra nos dirigirmos a fila correta e ficou uma fila única meio desnecessária.

A qualidade da camiseta achei duvidosa e o kit lanche com frutas verdes.

No mais foi bom, veio muitos atletas de fora convidados da caixa e o pódio geral não tinha como ficar fora dessa turma no 10km.

Parabéns a todos os persistentes que se superaram hoje e concluíram suas provas com RP ou não.

Contamos com a cobertura fotográfica do olho no atleta e as fotos já estão disponíveis link AQUI. Se você fez outras provas durante o ano, tem post no blog com o link da cobertura do olho no atleta AQUI.

Fotos durante o percurso feitas por Gilmar




quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Corrida CT Chapada Diamantina

Olá galera, já estava com saudades de postar algo no blog.

Fim de ano está chegando e menos provas estou fazendo, então termina que fico mais tempo sem fazer post.

Hoje venho falar para vocês sobre a Corrida CT de Trilha que aconteceu na Chapada Diamantina no dia 13/11.

Confesso que fazer essa prova não estava no meu calendário, mas diante da oportunidade já que a minha assessoria Triplaforma iria com vários atletas, resolvi participar.

Tudo planejado 3 meses antes, não fizemos uma preparação específica para a prova não. Tivemos 2 treinos montados pela assessoria que fiz, mas o resto do meu treinamento foi normal.

A prova aconteceu num fim de semana com vários eventos organizados pela Gantuá em Mucugê. Chegamos no sábado pela manhã onde acontecia a Corrida de Aventura. Pelo que acompanhei da prova, era preciso utilizar a bússola para se orientar no mapa e chegar até os pontos de controle (PC's). E tinha percursos mountain bike, trekking e técnicas verticais. A prova foi desenhada especialmente para passar pelas mais belas paisagens de Mucugê, o coração da Chapada Diamantina.

No momento de passeio pela cidade víamos os atletas em duplas passando e já achei desafiador.

Vamos falar da prova que fiz. A entrega do kit aconteceu tranquilamente, a minha parceira de prova retirou nossos kits composta por uma sacola da prova, pulseira e número de peito.

Como a inscrição foi feita com o kit básico, não teve camisa, mas quem quisesse comprar, pagava R$40,00. Como a assessoria fez uma camiseta específica para prova, não senti falta.

As 18hs aconteceu o congresso técnico da prova. Até então não tinha a menor noção do que me esperava. Fiquei impressionada com a quantidade de atletas que compareceram. Acho que muita gente assim como eu não sabia muito sobre a prova e queria conhecer mais.

A prova contou com três percursos: Light (6,5k), Power(11,3k) e Mega Power(21k). Vencia a dupla que conclui-se o percurso no menor tempo.

A novidade da prova foi que não existia inscrição específica para um dos percursos acima. Todo mundo estava inscrito no percurso light e a medida que chegavam nos pontos de controle, optava por avançar para o percurso Power ou concluir o percurso Light.

Como planejado fizemos o percurso light que os 5k se tornou 6,5km.

O clima ajudou bastante, com largada as 9hs o tempo tava bem fechado com possibilidade de chuva. Pouco tempo depois que largamos uma chuvinha fina nos surpreendeu, mas não chegou a atrapalhar.

Largamos da praça dos garimpeiros, percorremos uma parte da cidade que tem um calçamento de pedras chatas para correr e com a chuva requeria atenção redobrada para não escorregar.

Pegamos um pequeno trecho da BR e logo entramos num percurso de areia e em seguida trilha.

Não fotografei muito porque ficava com receio de correr e cair porque boa parte da trilha requeria muito cuidado para não tropeçar em pedras, mato, etc.

Com minha parceira e amiga Margarida
Chegada

Não consegui pegar Magoolin no percurso. Essa foi a parte chata, diante disso não terei as super fotos dele.

Quem teve a oportunidade de ser clicada, vão ter fotos lindas em breve no site do Olho no Atleta. Cada ponto da trilha fiquei em êxtase com a paisagem.

Quando chegamos no ponto de controle, tínhamos a opção de ir para o percurso Power(11,3), mas como minha parceira vinha de uma recuperação de gripe, sentiu a altitude da prova em alguns trechos, concluímos a prova do percurso light (6,5k).

Se você me perguntar Cassinha vale apena fazer a prova ano que vem?

Vou dizer em alto e bom som "SIM" vale apena fazer se você gosta de prova de aventura. Confesso que eu achei o meu percurso tranquilo de ser feito, não vi grande dificuldade. Pra vocês terem ideia eu acho o percurso de 5km da Running Daventura mais difícil que o percurso light que fiz nessa prova. Não sei se estava preparada pra prova ou realmente não existe tanta dificuldade assim.

Ouvi algumas pessoas que fizeram a versão Power(11,3k) falando o mesmo. Que o percurso de 10km da Running Daventura é mais difícil que o percurso Power. Foi unanime de todos da assessoria que a versão Mega Power foi muito difícil.

De um modo geral vejo diferenças. Na Running Daventura você tem muito percurso com areia fofa que pra quem não está acostumado em treinar na areia sente. Na Corrida do CT é mais trilha, tem muita pedrinha, passamos por um riachinho que dá pra molhar o tênis. Trechos com muita pedra e pontos de mata. Ficava sempre chamando por minha dupla pra não ficarmos muito longe do grupo, com receio de me perder. Mas estava bem sinalizada com fitas laranjas indicando na mata.

Se você for fazer recomendo ir forte nos três primeiros kms, depois disso em muitos trechos você tem que andar.

Não tenho como falar dos percursos Power e Mega Power porque não participei, mas quem fez adorou a experiência.

Conclui a prova tão bem, que fiquei com gostinho de que podia mais.

Uma sugestão que dou é por mais que você não seja competitivo, que não esteja preocupada com colocação e tempo, procurar um parceiro no mesmo nível que você.

Essa prova obrigatoriamente você tem que chegar em dupla senão é desclassificado. Minha escolha foi bem acertada, obrigada Margarida por acreditar que poderia fazer essa prova com você.

Salvador deu um show na prova, levando muitos atletas, a Triplaforma foi com 40 atletas, a Performance e Triação também levaram muitos atletas.

Contamos também com a participação da Assessoria Renato Maia e Rafael Peralva que teve pódio com Djane.

Parabéns a Triplaforma por ter abraçado e ter montado toda a estrutura para que seus alunos pudessem concluir muito bem cada percurso escolhido.

Parte dos atletas da Assessoria por Edson Magoolin - Olho no Atleta Bahia

Se você quer participar ano que vem, ouvi comentários que a prova irá acontecer no fim de semana do feriado do dia 02/11/17. Certamente se tiver oportunidade de fazê-la, quero participar e lógico com meta de pelo menos concluir a versão Power.

Fica como sugestão para quem for a Mucugê, se hospedar na pousada Mucugê, almoçar no Restaurante da Dona Nena e se deliciar nas pizzarias Rosa Chá e Pizzaria Garagem.

A Pousada Mucugê fica numa excelente localização, conta com um delicioso café da manhã e profissionais super atenciosos. Os quartos são amplos e bem confortáveis.

Na segunda dia 14/11 aconteceu as 15h o Uphill Cruzeirão, este desafio foi direcionado a apenas os atletas que fizeram o percurso Mega Power, seja da corrida de aventura ou da corrida em trilha. Tomada de tempo em subida de 700 metros, vencia quem subisse no menor tempo.

Os resultados da prova estão disponível AQUI

Os primeiros colocados do percurso Mega Power foram atletas locais e temos que referenciar esses caras. A dupla Luciano Novaes Sales/Manoel Messias Alves Oliveira concluíram a prova com o tempo de 01:46:02.

As fotos durante o percurso foram realizadas pelo Olho no Atleta, já estão disponíveis para aquisição AQUI. Gostaria de parabenizar a toda equipe da organização Gantuá que nos proporcionou uma prova impecável.

Mucugê é uma cidade agradável e com trilhas desafiadoras.